sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Santa Fausta e Avilásio - 20 de setembro


Santa Fausta – mártir

“Em Cízico, na Propôntides (Ásia Menor), o natal dos santos mártires Fausta, virgem, e Evilásio, sob o imperador Maximiliano. Fausta foi suspensa e atormentada pelo próprio Evilásio, sacerdote dos ídolos, tendo sido despojada dos cabelos e raspada por humilhação. Em seguida, querendo serrá-la pelo meio e não conseguindo os algozes ofendê-la, Evilásio, surpreso com isso, converteu-se a Cristo; e enquanto ele, por ordem do imperador, era duramente atormentado, Fausta, ferida na cabeça, traspassada com pregos por todo o corpo e colocada num tacho ardente, finalmente, junto com Evilásio, chamada por uma voz celeste, passou ao Senhor”.

Santos Eustáquio e Companheiros, Mártires - 20 de setembro


Santos Eustáquio e Companheiros, Mártires

(+ Roma, sécs. I-II) Segundo antiga tradição, nos tempos do imperador Trajano, em data não muito determinada, sofreram o martírio Santo Eustáquio, que tinha sido um dos mais prestigiosos e heróicos generais do Império, sua esposa Santa Teopista, e os dois filhos do casal, Santos Agapeto e Teopisto. Foram todos colocados dentro de uma estátua de metal com forma de touro, aquecida em brasa.

Santo André Kim Taegon e companheiros mártires - 20 de Setembro




Tornamos célebre neste dia o testemunho dos 103 mártires coreanos que foram canonizados pelo Papa João Paulo II, na sua visita a Seul em maio de 1984.
Tudo começou no Século XVII, com o interesse pelo Cristianismo por parte de um grupo de letrados que ao lerem o livro do missionário Mateus Ricci com o título “O verdadeiro sentido de Deus”, tiveram a iniciativa de encarregar o filho do embaixador coreano na China, na busca das riquezas de Jesus Cristo.
Yi Sung-Hun dirigiu-se ao Bispo de Pequim que o catequizou e batizou, entrando por aí a Boa Nova na Coréia, ou seja, por meio de um jovem e ousado leigo cristão que, com amigos, fundaram uma primeira comunidade cristã.
Com a eficácia do Espírito, começaram a evangelizar de aldeia em aldeia ao ponto de somarem, em dez anos, dez mil testemunhas da presença do Ressuscitado. Várias vezes solicitaram do Bispo de Pequim o envio de sacerdotes, a fim de organizarem a Igreja. Roma, porém, era de difícil acesso e o Papa sofria com a prepotência de Napoleão, resultado: somente a Igreja pôde socorrer aos cristãos coreanos, trinta anos depois, quando os cristãos coreanos tinham sido martirizados aos milhares, juntamente com os 103 mártires, dentre estes: André Kim, o primeiro padre coreano morto em 1845; dez clérigos e 92 leigos.
Alguns testemunhos ficaram gravados, e dentre tantos: “Dado que o Senhor do céu é o Pai de toda a humanidade e o Senhor de toda a criação, como podeis pedir-me para o trair? Se neste mundo aquele que trair o pai ou a mãe não é perdoado, com maior razão, não posso nunca, trair aquele que é o Pai de todos nós!” (Teresa Kwon).
Os primeiros mártires coreanos escreveram, com sangue, as primeiras páginas da história na Igreja da própria pátria. Na data da canonização, bicentenária do início da evangelização da Coréia, esta nação contava com 1.4000.000 católicos, 14 Dioceses, 1.200 sacerdotes, 3.500 religiosos e 4.500 catequistas, atestando mais uma vez a frase de Tertuliano: “O sangue dos mártires é sangue de novos cristãos!”
Santo André Kim e companheiros mártires, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2021

Santo André Kim e companheiros mártires da Coreia

Mártires Coreanos

Origens

A Igreja coreana foi fundada por leigos: eis a peculiaridade que a distingue das demais Igrejas. Segundo o Missal Romano, o Espírito sopra onde quer. Por isso, naquela estreita península, na extremidade oriental do mundo, o mesmo Espírito inspirou o coração de alguns homens, que abriram suas almas à nova fé, transmitida pelas delegações eclesiásticas chinesas, que visitavam a Coreia, anualmente, desde o início do século XVII.

Chegada de Sacerdotes a Coreia

Com o passar do tempo, os sacerdotes iam à Coreia e levavam consigo escritos religiosos e livros para aprofundar a fé. No entanto, a comunidade nascente, cada vez mais fecunda e prometedora, começou a pedir a Pequim para mandar mais missionários às suas terras e foi atendida. O Padre Chu-mun-mo chegou à Coreia e, assim, tiveram início as celebrações litúrgicas.

A Perseguição

Entretanto, a prosperidade da fé da nova comunidade não passou despercebida. O governo coreano não via com bons olhos o novo culto, que levou ao país novos ritos, bem diferentes dos tradicionais. Assim, em 1802, foi promulgado um édito estatal, que não proibia apenas a crença cristã, mas também mandava exterminar os cristãos.
O primeiro a ser assassinado foi o único sacerdote chinês. Contudo, em 1837, chegaram mais dois, acompanhados por um Bispo, pertencentes às Missões Estrangeiras de Paris, embora houvesse ainda perseguições.

André Kim Taegon, primeiro sacerdote da Coreia

André foi um dos primeiros sacerdotes coreanos, nascidos e criados no país. Nasceu em 1821, em uma família convertida e muito fervorosa, tanto que seu pai transformou sua casa em igreja doméstica, onde se reuniam muitos fiéis para ser batizados.
André Kim respirava a fé, desde criança, e conheceu de perto o martírio precoce com a morte do seu pai, assassinado aos 44 anos. Tais episódios, porém, fortaleceram ainda mais a sua fé, a ponto de ir a Macau para receber a ordenação sacerdotal. Ao regressar à Coreia como diácono, em 1844, favoreceu, às ocultas, a entrada no país do Bispo Ferréol. Juntos, trabalharam como missionários, sempre em segredo, apesar do eterno clima de perseguição.
André, de modo particular, conhecendo os costumes e a mentalidade locais, obteve resultados extraordinários em seu apostolado. Contudo, foi descoberto e preso, por tentar enviar documentações e testemunhos para a Europa. Padre André Kim Taegon foi martirizado em 16 de setembro de 1846.

Companheiros Mártires

Foram dez mil mártires. Desses, a Igreja canonizou muitos que foram agrupados para uma só festa, liderados por André Kim Taegon. Neste dia veneram-se na mesma celebração todos os cento e três mártires que na Coreia deram testemunho da fé cristã. Todos estes atletas de Cristo – entre os quais três bispos, oito presbíteros e todos os outros leigos: homens e mulheres, casados ou não, anciãos, jovens e crianças – suportando o suplício, consagraram com o seu precioso sangue os primórdios da Igreja na Coreia.

Paulo Chong Hasang, catequista peregrino

A história de Paulo é a de um herói da fé, pois, ainda jovem, presenciou ao martírio de metade da sua família. Paulo Chong, natural de Mahyan, nasceu em 1795; foi preso, com sua mãe e irmã, e privado de todos os seus bens. Ao readquirir a sua liberdade, sua fé ficou mais forte do que nunca; transferiu-se para Seul, onde se uniu à comunidade cristã local, com a qual trabalhou muito, obtendo novas conversões. Sozinho e a pé, apesar das enormes dificuldades, fez pelo menos 15 peregrinações à China, comprometendo-se para levar sacerdotes e missionários às terras coreanas de Pequim. Hospedado na casa do Bispo francês de Imbert, que ajudou a entrar na Coreia, recebeu o convite para ser sacerdote. Porém, Paulo foi preso, durante as perseguições anticristãs, e martirizado em 22 de setembro de 1839.

Via de Santificação

A canonização ocorreu em 06 de maio de 1984, pelo Papa João Paulo II. Determinando o dia 20 de setembro para a celebração litúrgica.

Minha oração

“Pedimos a intercessão dos mártires pelo povo coreano e seus descendentes, pedimos pelo país e seus governantes, para que sejam conforme os valores cristãos e a fé possa florescer nessa região através desse testemunho. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém!”

Santo André Kim e companheiros mártires, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 20 de setembro:

- Em Sínada, na Frígia, hoje Cifitkasaba, na Turquia, São Dorimedonte, mártir. († s. III)
- Em Roma, a comemoração de Santo Eustáquio, mártir, cujo nome é celebrado numa antiga diaconia da cidade.(† data inc.)
- Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, os santos mártires Hipácio, e Asiano, bispos, e André, presbítero. († c. 740)
- Perto da cidade de Arco, no Trentino, região da Itália, o Beato Adelpreto, bispo. († c. 1172)
- Em Londres, na Inglaterra, o Beato Tomás Johnson, presbítero da Cartuxa desta cidade e mártir. († 1537)
- Em Córdova, na Espanha, o Beato Francisco de Posadas, presbítero da Ordem dos Pregadores. († 1713)
- Na fortaleza de Son-Tay, no Tonquim, agora no Vietnam, São João Carlos Cornay, presbítero da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris e mártir. († 1837)
- Em Seul, na Coreia, os santos Lourenço Han I-hyong, catequista, e seis companheiros, mártires, que morreram por Cristo, enforcados em diversos cárceres.  († 1837)
- Em Puebla, no México, São José Maria de Yermo y Parres, presbítero, que fundou a Congregação das Servas do Coração de Jesus e dos Pobres, para socorrer os indigentes nas necessidades da alma e do corpo. († 1904)
- Em Pozoblanco, perto de Córdova, também na Espanha, a Beata Teresa Cejudo Redondo, mãe de família, cooperadora salesiana e mártir.  († 1936)
- Em Sittard, na Holanda, a Beata María Teresa de São José (Anna Maria Tauscher van den Bosch), virgem, fundadora da Congregação das Irmãs Carmelitas do Divino Coração de Jesus. († 1938)

Fonte:
Arquisp.org.br
- Causesanti.va
- Martirológio Romano
- Santiebeati.it
- Vaticannews.va

– Produção e edição: Melody de Paulo

– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
https://santo.cancaonova.com/santo/santo-andre-kim-e-companheiros-martires-da-coreia/?sDia=20&sMes=09&sAno=2023

Santo André Kim Taegon e companheiros

Santo André Kim Taegon
e companheiros mártires
Os 103 mártires coreanos
+1846

A Igreja coreana tem, talvez, uma característica única no mundo católico. Foi fundada e estabelecida apenas por leigos. Surgiu no início de 1600, a partir dos contatos anuais das delegações coreanas que visitavam Pequim, na China, nação que sempre foi uma referência no Extremo Oriente para troca de cultura.
Ali os coreanos tomaram conhecimento do cristianismo. Especialmente por meio do livro do grande padre Mateus Ricci, "A verdadeira doutrina de Deus". Foi o leigo Lee Byeok que se inspirou nele para, então, fundar a primeira comunidade católica atuante na Coréia.
As visitas à China continuaram e os cristãos coreanos foram, então, informados, pelo bispo de Pequim, de que suas atividades precisavam seguir a hierarquia e organização ditada pelo Vaticano, a Santa Sé de Roma. Teria de ser gerida por um sacerdote consagrado, o qual foi enviado oficialmente para lá em 1785.
Em pouco tempo, a comunidade cresceu, possuindo milhares de fiéis, Porém começaram a sofrer perseguições por parte dos governantes e poderosos, inimigos da liberdade, justiça e fraternidade pregadas pelos missionários. Tentando acabar com o cristianismo, matavam seus seguidores. Não sabiam que o sangue dos mártires é semente de cristãos, como já dissera o imperador Tertuliano, no início dos tempos cristãos. Assim, patrocinaram uma verdadeira carnificina entre 1785 e 1882, quando o governo decretou a liberdade religiosa.
Foram dez mil mártires. Desses, a Igreja canonizou muitos que foram agrupados para uma só festa, liderados por André Kim Taegon, o primeiro sacerdote mártir coreano. Vejamos o seu caminho no apostolado.
André nasceu em 1821, numa família da nobreza coreana, profundamente cristã. Seu pai, por causa das perseguições, havia formado uma "Igreja particular" em sua casa, nos moldes daquelas dos cristãos dos primeiros tempos, para rezarem, pregarem o Evangelho e receberem os sacramentos. Tudo funcionou até ser denunciado e morto, aos quarenta e quatro anos, por não renegar a fé em Cristo.
André tinha quinze anos e sobreviveu com os familiares, graças à ajuda dos missionários franceses, que os enviaram para a China, onde o jovem se preparou para o sacerdócio e retornou diácono, em 1844. Depois, numa viagem perigosa vivida, tanto na ida quanto na volta, num clima de perseguição, foi para Xangai, onde o bispo o ordenou sacerdote.
Devido à sua condição de nobre e conhecedor dos costumes e pensamento local, obteve ótimos resultados no seu apostolado de evangelização. Até que, a pedido do bispo, um missionário francês, seguiu em comitiva num barco clandestino para um encontro com as autoridades eclesiásticas de Pequim, que aguardavam documentos coreanos a serem enviados ao Vaticano. Foram descobertos e presos. Outros da comunidade foram localizados, inclusive os seus parentes.
André era um nobre, por isso foi interrogado até pelo rei, no intuito de que renegasse a fé e denunciasse seus companheiros. Como não o fez, foi severamente torturado por um longo período e depois morto por decapitação, no dia 16 de setembro de 1846 em Seul, Coréia.
Na mesma ocasião, foram martirizados cento e três homens, mulheres, velhos e crianças, sacerdotes e leigos, ricos e pobres. De nada adiantou, pois a jovem Igreja coreana floresceu com os seus mártires. Em 1984, o papa João Paulo II, cercado de uma grande multidão de cristãos coreanos, canonizou santo André Kim Taegon e seus companheiros, determinando o dia 20 de setembro para a celebração litúrgica. 
Fonte: Paulinas em 2014

Nossa Senhora da Salete - 19 DE SETEMBRO


A vila de La Salete está situada na região sul da França, junto dos Alpes e pertence ao município de Isere. No dia 18 de setembro de 1846, o menino Maximino Giraud, de onze anos, atendeu ao pedido do pai e se juntou à Melania Calvat, de quinze, para ajudar a pastorear.
No dia 19 de setembro, próximo às três horas da tarde. Eles haviam almoçado embaixo da sobra de uma árvore ao lado de um riacho, enquanto o gado bebia água. Aquele era um dia de muito sol, estava abafado e sem perceber adormeceram um pouco. Ao despertar Melania se assustou por não ver nenhum dos animais. Chamou Maximino e correram a montanha acima, de onde avistaram todo o rebanho pastando no vale.
Na descida, no meio do caminho Melania alertou o companheiro para uma luz que se movia sobre uma pedra. Atraídos e ao mesmo tempo intrigados foram examinar o que se passava. Viram que a luz emanava de uma linda Senhora em cuja cabeça havia uma bonita coroa de ouro. Ela estava sentada e chorava com o rosto entre as mãos, apoiadas pelos cotovelos nos joelhos. Os dois ficaram parados com medo. Mas a Senhora suavemente se levantou e de pé sobre a pedra, com os braços cuzados, lhes disse: "Aproximem-se, meus filhos, não tenham medo: estou aqui para lhes comunicar uma grande notícia". A doce voz da Santa Virgem tranqüilizou os pastorzinhos que foram ao seu encontro.
Sempre chorando e após se queixar da ingratidão e infidelidade dos cristãos para com o plano de Salvação do seu filho Jesus, dizer que a França e a humanidade viveriam dias muito difíceis. Pediu aos dois que rezassem bastante, o Pai Nosso e a Ave Maria, e a cada um confiou um segredo. No final se despediu com essas palavras: "Meus filhos, haveis de comunicar isto a todo o meu povo".
Então ela se dirigiu ao cume da montanha sem deixar uma pegada na relva, seguida por Melania e Maximino. Lá, Nossa Senhora se elevou e flutuando no ar, olhou para a sua direita, para a sua esquerda e depois para os dois pastores. A sua luz a envolveu como um globo e subiu desaparecendo no alto do céu.
Melania e Maximino contaram sobre a aparição aos seus pais e ao pároco. A notícia se espalhou na vila. No dia 21 de setembro o primeiro grupo de romeiros foi até a pedra onde Maria aparecera e viram que dela jorrava uma fonte de água límpida. Logo muitos milagres e graças foram atribuídos à água. O Papa Pio IX reconheceu a aparição e aprovou essa invoção mariana em 1851. Mais tarde, o mesmo pontífice anunciou os dois segredos entregues aos pastorzinhos, assim: "Estes são os segredos de La Salette; se o mundo não se arrepender, perecerá".
Em 1852 foi erguido um Santuário dedicado à Nossa Senhora, junto à fonte na montanha de La Salete. Para atender essa obra, o bispo do local, fundou a Congregação dos Missionários e Irmãos de Nossa Senhora de La Salete sob o carisma das mensagens deixadas: pregação, conversão e reconciliação.
Maximino foi o primeiro a vestir o hábito da nova congregação e faleceu em 1875, ainda jovem. Melania também se entregou à vida consagrada e foi uma das co-fundadoras da Congregação das Filhas do Zelo do Divino Coração de Jesus. Morreu em 1904, com fama de santidade. O Santuário de Nossa Senhora de La Salete, pronto em 1879, se tornou um ponto de peregrinação do mundo todo.
Fonte: Paulinas em 2014

Santo Afonso de Orozco - 19 de Setembro


Santo Afonso de Orozco
1500-1591
Afonso ou Alonso, como se diz no seu idioma natal, nasceu em Ortopesa, na cidade de Toledo, Espanha, no ano de 1500. Seus pais o batizaram com esse nome em homenagem a santo Ildefonso, o grande defensor da doutrina da virgindade de Maria.

São Januário ou Gennaro - 19 de Setembro





São Januário foi zeloso, bondoso e sábio

Os napolitanos começaram a venerar o santo como protetor da peste e das erupções do vulcão Vesúvio
A história do santo deste dia se entrelaça com a cidade italiana de Nápoles, onde o corpo e sangue de Januário estão guardados. Este santo viveu no fim do século III e se tornara Bispo de Benevento, cidade próxima a Nápoles.

Nossa Senhora da Defesa - 18 de Setembro


Cortina d'Ampezzo é uma cidade de Belluno, nordeste da Itália, muito disputada por turistas do mundo todo, especialmente europeus. Ali se praticam os esportes típicos das montanhas, do inverno ao verão. Por sua localização, durante séculos a cidade se viu em meio aos conflitos políticos e sofreu muitas invasões de bárbaros.
A primeira lembrança da intercessão milagrosa de Nossa Senhora foi no ano 572, quando defendeu os ampezzanos da invasão dos vizinhos lombardos. Narra a tradição que os habitantes se reuniram, rezaram pedindo ajuda da Mãe e foram tentar se defender. Ao perceberem a inevitável invasão, invocaram o nome da Virgem Maria. Ela então, apareceu sobre as nuvens, com uma espada na mão. Quando os inimigos tentaram entrar na cidade, Ela os confundiu com as nuvens que lhes impediu a visão. Assim, lutaram entre si mesmos até se derrotarem. Deste episódio nasceu a devoção à Nossa Senhora da Defesa.
No século XIV na cidade já existia uma capela dedicada à ela. Em 1412, ocorreu outra intervenção prodigiosa da Virgem Mãe, que consta dos registros históricos da época. Desta vez o povo quase desarmado conseguiu parar as tropas do imperador dos godos, que desejava dominar esse território. A vitória foi interpretada como um novo sinal milagroso de Nossa Senhora da Defesa e é lembrada até hoje com uma festa nacional e religiosa.
O atual Santuário, o mais antigo dessa devoção, foi construído em 1750. Na fachada, acima da porta principal do templo, foi pintado um quadro com a imagem de Nossa Senhora da Defesa, que a representa como surgiu no primeiro milagre. E no nicho do altar-mor se encontra sua estátua, também a mais antiga, venerada desde o século XIV, ricamente vestida e coroada.
Outro Santuário foi erguido na cidade de Casacalenda, do lado oposto de Nápoles, depois de 1850 e concluída em 1898. Nele estão recolhidos ex-votos doados dos milhares de milagres alcançados por intercessão da Virgem da Defesa.
Também na ilha de Sardenha, na região de Sassari, se venera a Nossa Senhora da Defesa. Ali é a Padroeira da cidade de Stintino, que celebra sua festa, em 18 de setembro, com a tradicional procissão noturna das velas, por terra e por mar, reunindo milhares de devotos do mundo todo. Já na Catedral da cidade de Ozieri existe um belíssimo altar para sua devoção.
No início do terceiro milênio o culto à Nossa Senhora da Defesa chegou ao Brasil com uma catequista que trouxe da Itália um quadro dessa imagem de Maria, para São Paulo. Em setembro de 2003, os devotos paulistanos inauguraram a primeira igreja sob essa devoção. Uma grande estátua da Virgem da Defesa foi entronizada no altar principal para a veneração dos fiéis que à ela recorrem pedindo proteção, contra a violência existente nas grandes cidades, para suas famílias e à comunidade.

Fonte: Paulinas em 2014

São José de Cupertino - 18 de Setembro






São José de Cupertino, enriqueceu a Igreja com sua santidade

O poder da oração levou São José de Cupertino para o convento franciscano e ao sacerdócio
O santo de hoje nasceu num estábulo, a exemplo de Jesus, em Cupertino, no reino de Nápoles, a 17 de junho de 1603. Filho de pais pobres, tornou-se um pobre que enriqueceu a Igreja com sua santidade de vida.

Santa Hildegarda de Bingen - 17 de Setembro


Santa Hildegarda
1098-1179
Hildegarda, descendente de nobre e riquíssima família alemã, nasceu no castelo de Böckekheim, na bela região do rio Reno, em 1098. Como era o costume na época, aos oito anos de idade foi entregue aos cuidados de religiosas, mais especificamente da abadessa Jutta, do convento das monjas beneditinas. Lá, recebeu os primeiros fundamentos dos ensinamentos de Cristo, aprendendo o desapego que deveria ter com as coisas e vaidades mundanas.

São Roberto Belarmino - 17 de Setembro






São Roberto Belarmino, grande santo jesuíta

São Roberto Belarmino ajudou na formação apologética dos teólogos e pregadores responsáveis na defesa da fé
Celebramos o grande santo jesuíta, Belarmino, que nasceu em Montepulciano, no centro da Itália, em 1542. Querido pelos pais e de muitas qualidades, era irmão de cinco religiosos, dentre os doze, que enriqueciam a família dos dedicados pais.

Santos Cornélio e Cipriano - 16 de Setembro



Santos Cornélio e Cipriano testemunhas de Cristo

Encontramos como exemplo de amizade e santidade estas testemunhas de Cristo
Unidos pela fé e sangue, encontramos como exemplo de amizade e santidade estas testemunhas de Cristo, que foram martirizados no mesmo dia, porém, com diferença de cinco anos.
São Cornélio
Cornélio tinha sido eleito Papa em 251, após um grande período de ausência do pastor por causa da terrível perseguição de Décio. Sua eleição foi contestada por Novaciano, que acusava o Papa de ser muito indulgente para com os que haviam renegado a fé (lapsos) e separaram-se da Igreja.
Por causa dos êxitos obtidos com sua pregação, foi processado e exilado para o lugar hoje chamado Civitavecchici, onde Cornélio morreu. Foi sepultado nas catacumbas de Calisto.
São Cipriano
Uma das grandes figuras do século III, Cipriano, de família rica de Cartago, capital romana na África do Norte. Quando pagão era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos mártires cristãos, converteu-se entre 35 e 40 anos de idade.
Por causa de sua radical conversão muitos ficaram espantados já que era bem popular. Com pouco tempo foi ordenado sacerdote e depois sagrado Bispo num período difícil da Igreja africana.
Duas perseguições contra os cristãos ocorreram: a de Décio e Valeriano. Estas perseguições marcaram o começo e o fim de seu episcopado, além de uma terrível peste que assolou o norte da África, semeando mortes. Problemas doutrinários, por outro lado, agitavam a Igreja daquela região.
Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolheu esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja. No ano 258, o santo Bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte: “Graças a Deus!”
Santos Cornélio e Cipriano, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2014

São Cornélio e São Cipriano, Papa e Bispo

Mártires


Origens

A comemoração destes dois mártires, São Cornélio e São Cipriano, no mesmo dia, é muito antiga. O Martirológio de São Jerônimo já os celebrava juntos. Esta data escolhida indica, em particular, a renúncia ao trono papal do primeiro e a morte do segundo por decapitação.

Cornélio, o Papa

Em Roma, no ano 251, após alguns anos de cargo vacante, devido à perseguição de Décio, Cornélio foi eleito Papa em 251. Era um romano, talvez de origens nobres, mas, certamente, reconhecido como homem de fé, justo e amoroso.
Contudo, a sua eleição não foi aceita pelo herege Novaciano, que se fez consagrar antipapa e promoveu um cisma precisamente na Cidade de Roma.
Cornélio – que apoiava à distância o Bispo Cipriano – foi acusado de ser muito manso com os “lapsos”: estes eram apóstatas, que retornavam à Igreja, sem as devidas penitências. Estes voltavam às atividades, simplesmente com a apresentação de um certificado de reconciliação, obtido de algum suposto confessor.
Além do mais, uma epidemia abateu-se sobre Roma e, depois, teve início também a perseguição anticristã de Galo. O Papa Cornélio foi exilado e preso em Civitavecchia, onde faleceu em 253, mas foi sepultado nas catacumbas de São Calisto, em Roma.

Cipriano, Bispo

Cipriano nasceu em Cartago, no ano 210: era um hábil retórico, que exercia a profissão de advogado. Certo dia, ao ouvir a palavra de Jesus, converteu-se ao Cristianismo. Transcorria o ano 246.
Graças à sua fama de intelectual, foi imediatamente ordenado sacerdote e consagrado Bispo da sua cidade. Mas, em Cartago, a situação dos cristãos não era fácil: agravaram-se as perseguições de Décio, depois de Galo, Valeriano e Galieno.
Assim, muitos fiéis, ao invés de morrer, decidiram voltar ao paganismo. Com o tempo, alguns se arrependeram, mas a conduta de acolhida e benevolência do Bispo Cipriano com eles não foi aceita pelos rigoristas. Envolvido na contenda dos “lapsos”, lutou contra o Padre Novato, que apoiava o antipapa Novaciano, e contra o diácono Felicissimo, que havia eleito Fortunato como antibispo.
Em 252, Cipriano conseguiu convocar um Concílio em Cartago para condená-los, enquanto o Papa Cornélio, em Roma, confirmava a excomunhão deles. Durante a perseguição de Valeriano, o clandestino Cipriano retornou a Cartago, para dar testemunho da fé, mas ali foi martirizado.

Amor à verdade

A memória dos santos mártires São Cornélio e  São Cipriano dos quais celebramos hoje o mundo cristão os louva a uma só voz, como testemunhas de amor por aquela verdade que não pode ceder, professada por eles em tempos de perseguição diante da Igreja de Deus e do mundo.

Minha oração

“Os santos mártires doaram sua vida pela fé, e quão lindo testemunho é ver os pastores entregando-se como Jesus. Fazei que nossos líderes tenham a mesma coragem e força para sustentar a fé do povo de Deus, assim como testemunhar com a própria vida. Por Cristo, Senhor nosso. Amém!”

São Cornélio e São Cipriano, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 16 de setembro

Em Calcedónia, na Bitínia, na atual Turquia, Santa Eufémia, virgem e mártir. († c. 303)
- No Monte Soratte, junto à Via Flamínia, no Lácio, região da Itália, os santos Abúndio e companheiros, mártires. († 304)
- Em Roma, junto à Via Nomentana “ad Cápream”, no cemitério Maior, os santos VítorFélixAlexandre e Papias, mártires. († data inc.)
- Em Nócera, na Campânia, região da Itália, São Prisco, bispo e mártir, que São Paulino de Nola celebrou nos seus panegíricos poéticos. († c. s. IV)
- Em Whithorn, na Escócia, a comemoração de São Niniano, bispo. († c. 432)
- Na Andaluzia, região da Espanha, os santos mártires Rogélio, monge de avançada idade, e do jovem Servideu (Abdallah), nativos do Oriente. († 852)
- Em Praga, na Boêmia, na Chéquia, Santa Ludmila, mártir, duquesa da Boémia, que, indicada para a educação do seu neto, São Venceslau. († 921)
- Em Wilton, na Inglaterra, Santa Edite, virgem, filha do rei dos Anglos. († c. 984)
- Em Montecassino, no Lácio, região da Itália, onde ocorreu o falecimento do Beato Vítor III, papa. († 1087)
- Em Savigny, na Normandia, região da França, São Vital, abade. († 1122)
- No mosteiro de Huerta, na região de Castela, na Espanha, o falecimento de São Martinho, chamado Sacerdote, que, sendo abade cisterciense, foi ordenado bispo de Sigüenza. († 1213)
- Em Salon, na Provença, região da França, o falecimento do Beato Luís Alemand, bispo de Arles, insigne pela sua vida de singular piedade e penitência. († 1450)
- Em Nagasaki, no Japão, os beatos mártires Domingos ShobioyeMiguel Timonoya e seu filho Paulo. († 1628)
- Em Lima, no Peru, São João Macias, religioso da Ordem dos Pregadores, que durante muito tempo exerceu ofícios humildes. († 1645)
- Em Sai-Nam-Hte, na Coreia, a paixão de Santo André Kim Taegon, presbítero e mártir. († 1846)
- Em Ódena, povoação da província de Barcelona, na Espanha, o Beato Inácio Casanovas Perramón, presbítero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias e mártir. († 1936)
- Em Turis, na província de Valência, na Espanha, os beatos mártires Laureano, presbítero, Benito Maria e Bernardino, religiosos da Ordem dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores. († 1936)

Fonte:
Arquisp.org.br
- Martirológio Romano
- Santiebeati.it
- Vaticannews.va

– Produção e edição: Melody de Paulo

– Oração: Rafael VittoComunidade Canção Nova

São Cornélio, Papa e São Cipriano, Bispo

Devido à violência da perseguição de Décio, a sede pontifical de Roma esteve vacante por mais de doze meses depois do martírio do Papa São Fabiano, até que o sacerdote Cornélio foi eleito Papa. Entretanto, os primeiros problemas do novo Papa surgiram nem tanto do poder secular como das dissensões internas, apesar de que estas se derivavam da mesma perseguição.
A perseguição contra os cristãos se intensificou de novo, e o Papa foi banido do Centumcellae. São Cipriano, Bispo de Cartago e que tinha uma profunda amizade com o Papa, escreveu-lhe uma carta congratulatória por ter podido gozar da felicidade de sofrer por Cristo e pela glória de sua Igreja, já que nenhum só de seus cristãos tinha renegado de sua fé. O Santo Papa sofreu muitas penúrias, fadigas e sofrimentos em seu desterro para então ser decapitado. A amizade de São Cipriano foi o grande apoio do Papa São Cornélio como Supremo Pontífice e como defensor da Igreja contra o rigorismo de Novaciano, e a estreita associação entre ambos se reconheceu, após, como muito valiosa.
São Cipriano por sua vez, desempenhou um papel importante na história da Igreja e no desenvolvimento do pensamento cristão na África. Convertido ao cristianismo em idade adulta, o santo dedicou todos seus esforços a manter viva a fé da Igreja após ser decretado a violenta perseguição naquela cidade.
Foi exilado a Curubis por vários anos, até que o pré-cônsul Máximo ordenou sua volta para compadecer perante ele obrigá-lo a desistir de sua fé. O Bispo se manteve firme pelo que foi decapitado.

São Cornélio

São Cornélio
Papa
séc. III

Cornélio nasceu em Roma. Foi eleito para o pontificado, depois de um período vago na cátedra de São Pedro, devido à violenta perseguição imposta pelo imperador Décio. O papa Cornélio foi eleito quase por unanimidade, menos por Novaciano, que esperava ser o sucessor, martirizado por aquele cruel tirano. Assim, Novaciano consagrou-se bispo e proclamou-se papa, isto é, antipapa. Nessa condição, criou-se o primeiro cisma da Igreja.
A Igreja debatia, internamente, para tentar uma solução definitiva quanto à conduta a ser adotada em relação a um dos seus maiores problemas da época, referente aos "lapsos", nome dado aos sacerdotes e fiéis que renegavam a fé e separavam-se da Igreja durante as perseguições que se impunham aos cristãos.
Segundo os partidários de Novaciano, Cornélio teria adotado um discurso e uma postura muito indulgente, boa e compreensiva para com os desertores da fé católica. Atitudes que lhe valeram grandes atribulações e incompreensões. Mas a toda essa oposição contou sempre com o apoio incondicional e fiel do bispo Cipriano de Cartago, Argélia, norte da África.
Entretanto o imperador Décio morreu em combate, sendo sucedido por Galo, que voltou com as perseguições. Assim, o papa Cornélio acabou preso e exilado para um lugar que hoje se chama Cività-Vecchia, em Roma.
No exílio, o papa Cornélio passou os últimos dias da sua vida. Onde encontrava um pouco de alegria era nas cartas que recebia do bispo Cipriano, seu admirador e amigo de fé, muito preocupado em mandar-lhe algumas palavras de consolo.
Morreu em junho de 253, sendo sentenciado ao martírio por ordem daquele imperador, por não aceitar prestar culto aos deuses pagãos. Foi sepultado no Cemitério de São Calixto. A festa litúrgica do santo papa Cornélio foi colocada, no calendário da Igreja, no dia 16 de setembro, junto com a de são Cipriano, que depois também foi martirizado pela fé em Cristo.
Fonte: Paulinas em 2014

São Cornélio, Papa e Mártir


Pontificado - 251 a 253

Comemoração litúrgica: 16 de setembro.

Também nesta data: São Cipriano de Cartago e Santa Edite

O pontificado de São Cornélio teve início somente no ano de 251.  Um ano e quatro meses antes,  o Papa São Fabiano, seu predecessor, havia sido martirizado por decapitação por ordem do Imperador Décio.  A perseguição contra a Igreja de Cristo havia apresentado constantes requintes de violência e crueldade, de forma que, desde a morte de São Fabiano (ano 250), tornou-se impossível congregar os fiéis  para a eleição do novo Papa. Só após  a  revolução de Julio Valente, conseguiu reunir-se o clero, que elegeu por Papa a Cornélio, que era presbítero da Igreja romana.  Assim, desde a morte de São Fabiano até a eleição de São Cornélio, permaneceu a sede pontifical de Roma vacante por um ano e quatro meses.
Era Cornélio reconhecido por suas grandes  virtudes e  eminente sabedoria, principalmente pelos  grande testemunho que empreendera na luta contra a heresia. Por sua personalidade firme, ao mesmo tempo que piedosa, era já conhecido por seu elevado grau de santidade. Sua caridade e extrema doçura, fez com que merecesse o renome de "Pai dos Pobres".
Tão logo tomou posse, o Papa Cornélio deparou-se  com sérios obstáculos. A chama da perseguição aos cristãos novamente ergueu-se. Aproveitando-se da aparente instabilidade,  um sacerdote de nome Novato passou a semear dissenções internas, empreendendo malignas articulações para dividir o rebanho de Cristo.  Oriundo de Cartago, onde São Cipriano já havia identificado sua personalidade malidicente,  chegou como  refugiado em Roma, onde achou terreno propício para difundir seus erros. Contestando a legitimidade da sucessão papal, maquinou um cisma e, num jogo de influências e interesses,  acabou proclamando-se Papa. Por este motivo,  ainda no mesmo ano da posse,  São Cornélio convocou um Concílio em  Roma, quando Novato foi excomungado e declarado anti-papa, sendo proscritos seus erros e  condenados todos os seus sequazes.
A paz na Igreja, porém, duraria pouco tempo.  O governo do Imperador Décio estava no final e  seu sucessor Galo, reacendeu a chama da perseguição com tanta intensidade,  que acabou o Papa sendo banido de Roma. São Cipriano, como bispo de Cartago (norte da África), empreendeu grande apoio ao Supremo Pontífice por ocasião do levante novaciano. Ao saber do exílio do Papa, de quem era pessoal amigo, escreveu-lhe carta contendo mensagem de perseverança e fé, já prevendo os sofrimentos com que ele iria glorificar a Cristo.
São Cornélio, que já  havia sido submetido a intensos tormentos, fadigas e penúrias  no exílio,  acabou sendo  decapitado após sentença dos juízes imperiais, no dia 14 de setembro de 253.
Cinco anos após a morte de São Cornélio (258), São Cipriano, que há alguns anos permanecera exilado em Curubis,  foi conduzido à presença do pré-cônsul Máximo, o qual lhe obrigou a  desistir da fé.  Declarando firme testemunho cristão e negando-se a adorar outros deuses,  São Cipriano foi  imediatamente decapitado por ordem de Máximo.
Por serem contemporâneos, amigos, e pela estreita relação na luta das causas da Igreja,  juntos aparecem Cornélio e Cipriano no Cânon tradicional da Missa,  cuja celebração festiva ocorre no mesmo dia.
As relíquias de São Cornélio encontram  repouso  junto às criptas de Lucina ( Bem-Aventurada Lucina, que foi quem recolheu os restos do Papa Cornélio e e depôs numa cripta escavada em uma propriedade sua no Cemitério de Calisto, onde encontra-se até hoje).
Reflexões:
A vida dos  mártires renova nossas forças, através das  suas histórias admiráveis e  verdadeiramente empolgantes.  Todos eles seguiram o exemplo do Divino Mestre;  a Ele imploraram a coragem para enfrentar com galhardia as tribulações e sofrimentos perpetrados em Seu nome.  Quando a tribulação bater à nossa porta, quando a dificuldade campear nosso reduto, ou  quando o sofrimento se alastrar pelos membros, apresentemos este sublime momento ao Senhor, invocando o carinho maternal de Nossa Senhora das Dores, e enfrentemos com coragem todos os obstáculos, certos da expiação dos nossos pecados e das almas do purgatório,  que clamam a cada segundo por nossos sacrifícios diários.
Não sejamos, pois, como os cidadãos do mundo, que vêem no sofrimento e na grave doença sinal de desgraça.  Eles tem a visão limitada às coisas terrenas. Nossa maneira de compreender, de perceber determinadas situações, atinge um nível muito mais amplo e elevado.  Para o cristão,  a  dor representa um momento sublime em mais alto grau;  nos aproxima da Cruz  de Cristo, nos torna fortes e corajosos, nosso coração pulsa convizinho ao Coração de Jesus Crucificado.
Fonte: Página Oriente em 2014

São Cipriano


Cipriano nasceu por volta de 210. Uma das grandes figuras do século III, Cipriano pertencia a uma família rica de Cartago, capital romana na África do Norte. Quando pagão, era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos mártires cristãos, converteu-se entre 35 e 40 anos de idade.
Deixando de lado toda a sua riqueza, distribui seus bens com os mais necessitados. Por causa de sua radical conversão, muitos ficaram espantados já que era bem popular. Com pouco tempo, foi ordenado sacerdote e depois sagrado Bispo num período difícil da Igreja africana.
Ocorreram perseguições contra os cristãos: a de Décio e Valeriano nos anos 249 a 258. Essas perseguições marcaram o começo e o fim de seu episcopado, além de uma terrível peste que assolou o norte da África, semeando mortes. Problemas doutrinários, por outro lado, agitavam a Igreja daquela região.
Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolheu esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja. No ano 258, o santo bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte: “Graças a Deus!”.
Um grande número de fiéis e sacerdotes esmoreceram diante das torturas e renunciaram à fé cristã, ficando conhecidos como “cristãos lapsos”.
Em Roma, no ano 251, Cornélio tinha sido eleito Papa com o apoio dos bispos liderados por Cipriano, que considerava muito a conduta de seu colega bispo, com o qual trocava correspondências.
Por causa dos êxitos obtidos com sua pregação, em 258, foi denunciado e sentenciado à morte por decapitação. Existem atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte: “Graças a Deus!”.
São Cipriano foi declarado pela Igreja padroeiro da África do Norte e da Argélia. Sua festa litúrgica é marcada para o dia 16 de setembro, quando se comemora também a festa do santo papa Cornélio, seu companheiro de fé.
São Cipriano, rogai por nós!

São Cipriano

Cipriano era filho de uma nobre e rica família africana de Cartago, capital romana na no norte da África. Foi considerado um dos personagens mais empolgantes e importantes do século III. Primeiro pelo destaque alcançado como advogado, quando ainda era pagão. Depois por ser considerado um mestre da retórica e defensor irrestrito da unidade da Igreja. Mas o fator principal foi sua conversão ao cristianismo, já na maturidade, entre os trinta e cinco e quarenta anos de idade, causando um grande alvoroço e espanto na sociedade da época.
Cipriano não deixou apenas sua vida de pagão, mas também distribuiu quase toda a sua fortuna entre os pobres, renunciando à ciência profana da qual se alimentara até então. Com muito pouco tempo, foi ordenado sacerdote e, por eleição direta do clero e do povo, imediatamente substituiu o bispo de Cartago logo após sua morte. Cipriano o fez contrariando seu próprio desejo, mas em obediência à Igreja.
Nos anos de 249 a 258, durante o episcopado de Cipriano, a Igreja africana passou por sérios problemas. Os imperadores Valeriano e Décio empreenderam uma perseguição sem tréguas aos cristãos. Além disso, uma grande e terrível peste atacou o norte da África, causando muitas mortes e sofrimento. Como se não bastasse, a Igreja ainda se agitava com problemas doutrinários, internamente.
Durante a perseguição do imperador Décio, em 249, grande número de fiéis e sacerdotes, até mesmo bispos, fraquejaram perante as torturas e renunciaram à fé cristã. Por esses atos ficaram conhecidos como "cristãos lapsos".
A Igreja, então, mergulhou, definitivamente, na polêmica do "lapso", criando o seu primeiro grande cisma, isto é, uma divisão entre o clero. Não se sabia que atitude tomar contra os fiéis que abandonavam a fé e depois desejavam voltar para o seguimento de Cristo.
Em Roma, fora eleito o papa Cornélio, com amplo apoio dos bispos liderados por Cipriano, que apreciava muito a conduta de seu colega bispo, com o qual trocava muita correspondência.
Mas havia Novaciano, em Roma, que se elegeu antipapa e começou uma forte corrente a favor da não-reconciliação dos desertores. Já na África, um certo Felicíssimo era completamente contra tal atitude, rogando pela clemência e reintegração do rebanho desgarrado. Assim, liderados, novamente, pelo bispo Cipriano, Novaciano foi perdendo força.
Uma outra controvérsia, que assolava a Igreja na época, era a validade ou não dos batismos realizados por hereges. Essa era a única divergência que existia entre o papa Cornélio e o bispo Cipriano. O papa, seguindo a tradição da doutrina, considerava válidos os batismos, já o bispo dizia que "não se pode dar a fé a quem não a tem". Assim, a questão permaneceu sem solução.
Em 258, ainda com a perseguição contra a Igreja, Cipriano foi denunciado e sentenciado à morte por decapitação. As atas escritas revelam que nesse dia, quando o pró-cônsul determinou a sentença, as únicas palavras proferidas por Cipriano foram "Graças a Deus!" Foi executado no dia 14 de setembro de 258.
São Cipriano deixou-nos inúmeros escritos, entre os quais oitenta e uma cartas que se tornaram uma fonte de informação preciosa da vida eclesiástica daquele tempo. A Igreja declarou-o padroeiro da África do Norte e da Argélia, sendo sua festa litúrgica marcada para o dia 16 de setembro, quando se comemora a festa do santo papa Cornélio, o amigo de fé que ele tanto defendeu.
Fonte: catolicanet em 2013



Comemoração  litúrgica16 de setembro.

Também nesta data: São Cornélio, Papa e Mátir; Santa Edite.

Nota:   Não confundir com São Cipriano,  cognominado o feiticeiro,  martirizado com Santa Justina e cuja comemoração é dez dias depois (26 de setembto).


Este Santos é figura brilhantíssima na igreja africana no século III. Filho de pais nobres, dotado de extraordináros talentos, foi São Cipriano,  um dos maiores sábios do seu tempo e orador de inesgotáveis recursos. A princípio pagão,  converteu-se ao catolicismo e, em marcha ininterrupra, galgou as culminâncias das virtudes cristãs, a ponto de operar grandes milagres.
Pela vontade do povo inteiro e do clero, foi ordenado sacerdote e em 248 sagrado bispo de Cartago.  Ao zêlo sem par, à vida santa e piedosa de São Cipriano deveu a diocese de Cartago o fato de ter vindo a ser a primeira da África.
Quando em 249 o Imperador Décio decretou a perseguição da Igreja, muitos católicos selaram a fé com o próprio sangue, outros apostataram. Não tardou que a perseguição tivesse entrada também em Cartago. Os pagãos reuniram-se  no grande fórum e, em altos e apaixonados  gritos, manifestavam o ódio ao Santo Bispo: "Cipriano aos leões!  Cipriano às feras!" - era a sorte que lhe destinavam.
Cipriano, em fervorosas orações, procurava conhecer a vontade de Deus.  Para poupar o rebanho, embora desse preferência ao martírio, achou mais acertado seguir o conselho de Nosso Senhor, que disse: "Se vos seguirem numa cidade, procurai outra".
Um sinal que recebeu do céu mostrou-lhe também a conveniência dessa medida e assim resolveu fugir. Do esconderijo pôde prestar grandes serviços aos pobres católicos perseguidos, os quais animava, consolava e fortificava. Grande rigor opunha aos apóstatas. Muitos deles mais mais tarde, se mostravam arrependidos, pedindo para serem aceitos novamente.
Como  outros bispos e sacerdotes tratassem com mais benignidade esses infelizes, formou-se uma corrente fortíssima com ares de cisma contra Cipriano.
O movimento adversário era chefiado por Novaciano. Contra este e outros sacrdotes descontentes, Cipriano convocou um Concílio, cujas resoluções foram apresentadas ao Papa Cornélio, que as aprovou e sancionou. Em um outro Concílio foi confirmado o valor do batismo das crianças.
Numa nova perseguição, que veio sob o governo do Imperador Galo, Cipriano tornou a fortalecer a fé dos cristãos.
Quando a Peste, no espaço de quinze anos, dizimava a população, o santo Bispo permaneceu com os diocesanos, consolando e socorrendo-os com orações e auxílios.
Muitos cristãos que caíram prisioneiros, resgatou ele com dinheiro de sua propriedade.
Surgiu uma Grande controvérsia sobre o valor do batismo administrado por hereges. Quando o Papa Santo Estevão estava pela conservação da tradição, que considerava válido esse batismo, Cipriano impugnava-o e com ele muitos bispos da África e da Ásia, que exigiam o segundo batismo para pessoas batizadas por hereges. A questão ficou, a princípio, sem solução, devido às dificílimas complicações políticas daquele tempo.
Embora contrariando a opinião do Papa, não era intenção de Cipriano desrespeitar a pessoa do mesmo. A Igreja Romana era para ele "a cadeira de São Pedro, a Igreja por excelência, e que a união entre os bispos se origina e nal qual é inadmissível uma traição, por menor que seja". Se houve de sua parte um excesso de ardor nas discussões e uma certa falta de ponderação, dela se penitenciou na perseguição que rompeu, quando Valeriano era imperador.
Foi em 257 que pela primeira vez se viu citado perante o tribunal do Procônsul africano Aspásio. As declarações sobre sua posição, religião e modo de pensar cristão, foram tão positivas, que o juiz o condenou ao exílio em Curubis. Por uma visão do céu, soube que só um dia, isto é, um ano apenas o separaria do martírio.
Do exílio escreveu uma carta consoladora e enviou uma quantia de dinheiro aos cristãos condenados a trabalhos forçados nas minas de cobre.
Ainda pôde voltar para Cartago, onde Galério Máximo tinha sucedido a Aspásio. Lá tomou ainda muitas providências, repartiu os tesouros da Igreja entre os pobres, exortou os fiéis à constância e rejeitou o conselho de esconder-se. Em 13 de setembro de 258 foi levado à presença do novo Procônsul. Uma enorme multidão acompanhou-o apreensiva com o que poderia acontecer-lhe. Como se negasse a prestar homenagens aos deuses, o juiz romano condenou-o à morte pela espada. A execução foi imediata e Cipriano, preparando-se para o último sacrifício, deu ao carrasco 25 moedas de ouro. Os cristão estenderam panos de linho branco em redor, para apanhar o sangue do mártir.
O cadáver foi sepultado com grande solenidade. Duas igrejas ergueram-se: Uma no lugar onde Cipriano foi decapitado e outra sobre o seu túmulo.  A festa do Santo Bispo foi transferida de 14 para 16 de setembro.
REFLEXÕES
A carreira de evangelização que São Cipriano enfrentou, encontra-se repleta de lutas e adversidades. Galgou todos os degraus da perfeição cristã até ao ápice,  recebendo por prêmio a coroa gloriosa do martírio. A rocha, sobre qual Cristo edificou a sua Igreja, solifidicou-se ainda mais com o sangue dos mártires da Igreja Primitiva,  a exemplo do Preciosíssimo Sangue  do Divino Mestre derramado na Cruz.
São Cipriano, de opinião compartilhada pela a igreja do Oriente e  bispos da África, impôs resistência à aceitação do batismo ministrado por hereges (era de opinião que os convertidos ao catolicismo deveriam ser batizados novamente).  O Papa Santo Estevão,  já havia manifestado sua contrariedade a duplicidade do batismo, mesmo que ministrado por hereges, desde que os ritos tradicionais tivessem sido observados, especialmente da invocação da Santíssima Trindade, considerando grave erro a duplicidade da invocação.
São Cipriano custou muito a assimilar a opinião do Santo Padre,  e tal divergência alastrou-se, como mencionamos, entre a igreja do oriente e da África.  Foi diante disso que o Papa lavrou determinação oficial,  ordenando a inadmissibilidade de duplo batismo, sob pena de excomunhão.  Os bispos da África, do Oriente e São Cipriano, então,  atenderam imediatamente à norma ora promulgada. Embora possa parecer o contrário, esta foi uma ocorrência história da obediência que os pastores devem a Pedro. Tanto São Cipriano como os bispos,  tinham plena consciência da infalibilidade papal que, embora ainda não promulgada, mas explícita pelo Divino Mestre ao conferir s São Pedro o poder das chaves. Uma vez deliberada a questão pela assistência sobrenatural do Espírito Santo, prevaleceu a obediência em comunhão com o Sagrado Magistério Romano.  Pelas convicções iniciais de São Cipriano e dos demais clérigos,  observa-se que o episódio não converteu-se em cisma porque a Igreja do Oriente e da África era composta por homens santos,  onde o sopro do Espírito Santo agiu neles e varreu qualquer dúvida posterior a respeito. Basta lembrar que São Cipriano tinha horror à heresia e ao cisma,  perseguiu a heresia novaciana com veemência, e não admitia qualquer tipo de traição ao Papa, por menor que fosse ela. Enquanto São Cipriano e os Padres revolveram-se em suas opiniões pessoais, talvez até ultrapassando os limites da ponderação,  o exemplo mais eloqüente da máxima latina "Roma locuta, causa finita" (Roma falou, causa encerrada),  concretizou-se no momento em que oficialmente o Papa define essa questão.  Lançaram, nossos santos da época, suas opiniões pessoais à margem da estrada. Tão logo o Papa deliberou oficialmente o assunto, deram por encerrada a questão. (Mais detalhes sobre este episódio, acesse a biografia do Papa Santo Estevão)
Este exemplo, infelizmente, não o vislumbramos nos dias atuais, onde muitos padres, religiosos e bispos,  teimam em estabelecer  modismos,  segundo suas convicções pessoais, apelando ao que chamam de "inculturação" ou "realidades regionais",  à revelia das determinações romanas.  Não erramos em afirmar que o Papa Bento XVI carrega no costado um pesado fardo dentro de seu próprio quintal. Fazemos aqui alusão à suas próprias palavras proferidas  maio de 2010,  na Praça de São Pedro: "o verdadeiro inimigo que precisa ser temido e combatido é o pecado, o mal espiritual, que às vezes, infelizmente, contagia também os membros da Igreja”.
A lição disso tudo fica também para nós, católicos leigos.  Este portal, composto exclusivamente por leigos,  busca mostrar a verdade nua e crua como ela é.  Nossas opiniões pessoais restringem-se à obediência às determinações romanas. Nosso principal objetivo é justamente este, o de conscientizar a "união com Pedro". Se não houver em nós  a consciência do poder divino e infalível do Papa, arrumemos as malas, porque "aguou" o  catolicismo por deixarmos prevalecer nossas opiniões e paixões em detrimento da verdade proferida por Cristo. Ele mesmo estabeleceu a Sua Igreja sobre rocha firme, sobre a quas as portas do inferno nunca prevalecerão. Se contestamos os dogmas da Igreja e as deliberações romanas, firmadas pelo Papa, não acreditamos, por conseguinte nas Palavras do Divino Mestre.  Logo,  somos estrelas errantes,  homens sem rumo piores que pagãos, consideremo-nos qualquer coisa, menos católicos.
Há ritos estranhos dentro da nossa Igreja?  Há padres, bispos e religiosos com discursos e atitudes que ultrapassam os limites da  razão?  Na minha paróquia, tornou-se uma penitência ir à Missa aos Domingos pela poluição sonora, visual ou ideológica imposta pelo pároco?  Que faremos nós?  Só existe uma resposta para tudo isso, prestem bem a atenção! : É A ORAÇÃO.  É A ORAÇÃO.  É A ORAÇÃO, e nada mais do que isso, nada mais mesmo!  Se parte da Igreja está adoecida, a responsabilidade também é nossa. Estamos rezando pela Igreja, pelas vocações pelos nossos bispos e sacerdotes? Estamos cumprindo os Mandamentos de Deus e da Igreja?  Ou somos aquele tipo de católicos que saem da Igreja criticando este ou aquele padre, fomentando sua revolta publicamente a terceiros, aniquilando a possibilidade de novas conversões?. Não sejamos nós instrumentos do maligno para disseminar aos gentios o ódio a Igreja de Cristo do qual você se diz pertencer.  Há católicos que pior ainda, invertendo tudo,  fazem o jogo do maligno,  levando ao bispo diocesano denúncias relacionadas a este ou aquele padre de sua paróquia, à moda de  futriqueiros  que,  por questões na maoria das vezes banalíssimas, se dispõe a recolher firmas em abaixo assinados junto ao bispo, contra um pároco que eventualmente não atenda às suas opiniões ou à paixões pessoais deste ou daquele movimento paroquial. As mãos de um católico, por mais santas que sejam,  jamais podem se comparar às  de um sacerdote, por pior que ele seja. No universo inteiro, não se encontram mãos mais poderosas que a de um sacerdote.  Inadmissível utilizar  nossas mãos pecadoras, e nela constar assinaturas  com intuito de acusar, denunciar ou buscar banir da nossa paróquia mãos que têm o poder de consagrar o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Cristo. A desproporção entre uma coisa e outra revela quão pecamisosa e bárbara é a atitude de quem fomenta ou participa desse tipo de ação.  Mesmo nos casos em que membros do clero se deixem envolver em ações escandalosas, ou que campeiem o terreno da heresia, entreguemo-nos confiadamente ao Espírito Santo de Deus,  que providenciará o quando, o como e através de quem irá agir. Não sejamos temerários! Nossas pernas são demasiadamente fracas para agir por impulso próprio.
Lembremo-nos, antes de tudo, por melhor ou por pior que seja um padre,  ele é a autoridade máxima dentro de sua paróquia. Tanto a ele quanto ao bispo,  devemos obediência.  Mesmo que contrafeitos por algumas barbaridades que, de fato, existem em nossas paróquias, devemo-lhes obediência. Não somos juízes dos ministros da Igreja.  Da mesma forma que os maus pastores prestarão contas no dia do Juízo, nós também o prestaremos.  Se algum presbítero da Igreja impôr para nós ordenamento absurdo,  seja quanto à liturgia ou às determinações romanas, obedeçamos ao Papa e guardemos isso em nosso coração, como fazia Nossa Senhora.  Confiemos nossa Igreja e nossos padres ao Coração materno de Maria Santíssima,  EM ORAÇÃO,  EM ORAÇÃO, EM ORAÇÃO.   Afinal,  efetivamente, acreditamos ou não, que Jesus Cristo está no leme dessa embarcação divina?
Para finalizar, que nossos religiosos, sacerdotes e bispos sigam o exemplo de São Cipriano, lançando fora opiniões pessoais em obediência a Pedro. E que nós também, leigos, sempre com o olhar voltado para Roma, obedeçamos aos nossos ministros. Pela obediência e pela oração, alcançaremos a perfeição cristã,  como o fizeram nossos santos pastores da Igreja Primitiva.
Fonte: Página Oriente em 2014

São Cornélio e são Cipriano

NascimentoNo Séc. III
Local nascimentoItália
OrdemCornélio, Papa e Cirpriano, mártir
Local vidaItália e Cartago (África)
EspiritualidadeSão Cornélio foi eleito pontífice no ano de 251. Após dois anos já era uma das maiores vítimas da perseguição do imperador Valeriano. O Papa São Cornélio viveu durante todo o seu pontificado em ameaças e perseguições com o qual teve que lutar bravamente condenarndo também contra o cisma do Novaciano que tinha se proclamado papa para aqueles que excluíam da comunhão eclesiática os que, assim como Cornélio, haviam apostado durante as perseguições. Neste período os cristãos se deviam apresentar ao magistrado e requerer o libellus, isto é, um certificado que os declarasse cidadãos dignos, precedendo naturalmente a simples formalidade de jogar alguns grãos de incenso no braseiro diante de um ídolo. A essa apostasia obrigatória muitos fugiram com astúcia corrompendo a funcionários, que mediante o mercado negro lhes da concediam imerecidos certificados. Estes cristãos foram chamados de libelados. O sucessor de Décio, imperador Galo, exilou São Cornélio, enviando-o a Civitavecchia, Itália, onde veio a falecer mais tarde. Os restos mortais de São Cornélio foram conduzidos à Roma e sepultados no cemitério de São Calisto. SÃO CIPRIANO é considerado como o maior homem, que viveu no III século da era cristã. Convertido ao cristianismo, recebeu uma esmerada educação, tornando-se advogado, orador e depois convertendo-se ao cristianismo. Pouco tempo antes de sua morte, São Cipriano , Bispo de Cartago, África, colocou-se a favor de São Cornélio, ajudando-o a restabelecer sua autoridade papal. Infelizmente, a tentativa foi em vão E o imperador Galo exilou-o, desta vez, em Capo Bom. Ao saber sobre sua condenação, São Cipriano retornou a Cartago para testemunhar o amor a Cristo. Ao ser descoberto a 14 de setembro de 258, foi decapitado. Seus fiéis devotos estenderam paninhos brancos sob sua cabeça para depois guardarem como preciosas relíquias. Vítimas ilustres da perseguição de Valeriano tanto a memória de São Cornélio como a de São Cipriano aparecem em conjunto nos antigos livros litúrgicos de Roma desde a metade do século. Acabou, de fato, sendo o homem mais influente da sociedade na África do Norte, tão importante naquele tempo. E por isso, seu martírio se transformou em solene cerimônia, transmitida de geração em geração. "São Cipriano" é venerado em centros Espiritas, mas é bom que se saiba é outra figura que nada tem a ver com o Santo de hoje.
Local morteCartago (África)
MorteNo Séc. III
Fonte informaçãoSanto Nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoDeus eterno e todo-poderoso, que a vossos pastores associates São Cipriano, a quem destes a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Cornélio governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
DevoçãoCombate às heresias
PadroeiroDos perseguidos por causa do Reino de Deus
Outros Santos do diaOutros santos do dia: Eufêmia (Virgem e Mártir); Abundino (bispo); Abundância (diác); Maciano, João, Rogélio, Servideo, Sebastiana, Inocência, Ludmila, Lúcia e Geminiano (Márts); Eugênia (ab).
Fonte: ASJ em 2014