Durante
a reconquista da Espanha foram encontradas várias imagens da Virgem Maria,
escondidas por vários séculos, desde a dominação dos muçulmanos, em 711. Alguns
desses tesouros da Igreja primitiva, só foram descobertos graças a aparição de
Nossa Senhora à humildes cristãos, aos quais indicava o local exato da sua
imagem oculta.
Blog Católico Apostólico Romano - registrar as histórias da vida dos santos do dia que a Igreja venera. "Os santos ensinam, com unanimidade, que o caminho da santidade é “fazer a vontade de Deus”. Isto nos santifica porque nos conforma com Jesus, o modelo da santidade, que, acima de tudo queria fazer a vontade de Deus em todo tempo." Editora Cléofas
terça-feira, 9 de setembro de 2014
São Pedro Claver - 09 de Setembro
O papa Leão XIII, ao canonizar São Pedro Claver, declarou: “Pedro Claver é o santo que mais me impressionou depois da vida de Cristo”.
Nasceu
em Verdú, na Catalunha (Espanha) em 1580. Desejando os piedosos pais consagrar
o filho ao serviço do altar, enviaram Pedro à Salsona para estudar os primeiros
elementos da gramática. Com 15 anos, o Bispo de Salsona conferiu-lhe a primeira
tonsura e, aos 21 anos, entrou na Companhia de Jesus em Barcelona. Pedro era
devotíssimo da Virgem Maria e um profundo adorador de Jesus Eucarístico. Após
os estudos, Pedro foi ordenado sacerdote e enviado como missionário à
Cartagena, porto da Colômbia, onde viveu seu apostolado entre os escravos por
mais de quarenta anos.
Em
Cartagena, Pedro Claver estava diante de um dos três portos negreiros da
América Espanhola, onde a cada ano chegavam de 12 a 14 navios carregados de
escravos.
Os
escravos trazidos ou “roubados” da África ficavam durante a viagem nos porões
escuros do navio, que não tinham condições para abrigar seres humanos. Eram
tratados com menos cuidado do que os animais selvagens, e por fim os que não
morriam, eram vendidos.
Sem
dúvida, o mercado dos escravos foi a página mais vergonhosa da colonização das
Américas. Muitos missionários levantaram a voz contra esta desumanidade, mas
sofriam perseguições e eram expulsos. O Papa proibiu repetidas vezes o comércio
de escravos, mas a voz da Igreja não comovia a dureza dos comerciantes e nem
das autoridades.
Durante
mais de quarenta anos, a vida de Pedro Claver foi servir àqueles escravos,
cuidando deles, do físico ao espiritual. Claver fazia de tudo para evangelizar
um por um. Por suas mãos passaram mais de trezentos mil escravos.
No
dia 3 de abril de 1622, Pedro Claver acrescentou aos votos religiosos de sua
profissão mais um voto: o de gastar a vida inteira ao serviço dos negros
escravos. Testificando este voto, escreveu de próprio punho: “para sempre escravo dos
negros”.
Vítima
da caridade, acabou morrendo em 1654, com 74 anos de idade e 52 anos de vida
religiosa, quando ao socorrer o Cristo excluído e chagado, pegou uma terrível
peste.
Foi
declarado pelo Papa Pio X especial patrono de todas as missões entre os negros.
São
Pedro Claver, rogai por nós!
São Pedro Claver
São Pedro Claver
1580-1654
Os escravos negros que chegavam em enormes navios negreiros ao
porto de Cartagena, na Colômbia, eram recepcionados e aliviados de suas dores e
sofrimentos por um missionário que, além de alimento, vinho e tabaco, oferecia
palavras de fé para aquecer seus corações e dar-lhes esperança. Para quem vivia
com corrente nos pés e sob o açoite dos feitores, a esperança vinha de Nosso
Senhor.
Esse missionário era Pedro de Claver, nascido no povoado de
Verdú, em Barcelona, na Espanha, em 26 de junho de 1580. Filho de um casal de
simples camponeses muito cristãos, desde cedo revelou sua vocação. Estudou no
Colégio dos Jesuítas e, em 1602, entrou para a Companhia de Jesus, para
tornar-se um deles.
Quando terminou os estudos teológicos, Pedro de Claver viajou
com uma missão para Cartagena, hoje cidade da Colômbia, na América do Sul.
Iniciou seu apostolado antes mesmo de ser ordenado sacerdote, o que ocorreu
logo em seguida, em 1616, naquela cidade. E assim, foi enviado para Carque, evangelizar
os escravos que chegavam da África. Apesar de não entenderem sua língua,
entendiam a linguagem do amor, da caridade e do sentimento cristão e paternal
que emanavam daquele padre santo. Por esse motivo os escravos negros o
veneravam e respeitavam como um justo e bondoso pai.
Em sua missão, lutava ao lado dos negros e sofria com eles as
mesmas agruras. O que podia fazer por eles era mitigar seus sofrimentos e
oferecer-lhes a salvação eterna. Com essa proposta, Pedro de Claver batizou
cerca de quatrocentos mil negros durante os quarenta anos de missão apostólica.
Foram atribuídos a ele, ainda, muitos milagres de cura.
Durante a peste, em 1650, ele foi o primeiro a oferecer-se para
tratar os doentes. As conseqüências foram fatais: em sua peregrinação entre os
contaminados, foi atacado pela epidemia, que o deixou paralítico. Depois de
quatro anos de sofrimento, Pedro de Claver morreu aos setenta e três anos de
idade, em 8 de setembro de 1654, no dia na festa da Natividade da Virgem Maria.
Foi canonizado pelo papa Leão XIII em 1888. São Pedro Claver foi
proclamado padroeiro especial de todas as missões católicas entre os negros em
1896. Sua festa, em razão da solenidade mariana, foi marcada para 9 de
setembro, dia seguinte ao da data em que se celebra a sua morte.
Fonte: Paulinas em 2014
São Pedro Claver
Nasceu em 1581
na Espanha, e desde menino mostrou grandes qualidades de inteligência e de
espírito, sendo destinado por seus pais ao serviço da Igreja. Ao terminar seus
estudos na universidade de Barcelona, e após receber as ordens menores, o santo
foi aceito pela Companhia de Jesus.
Graças à
influência e conselhos de São Alfonso Rodríguez -porteiro do mosteiro jesuíta
onde São Pedro vivia- o santo decidiu abandonar a Espanha em 1610 para assumir
as missões de evangelização nas Índias Ocidentais, especificamente na colônia
de Nova Granada, hoje república da Colômbia.
Em 1615 foi
ordenado sacerdote em Cartagena, e foi aí onde o santo, ao ver a entrega e
serviço do Pe. Alfonso Sandoval pelos milhares de escravos negros provenientes
da África, tomou a decisão de converter-se em " escravo dos negros para
sempre" e em que apesar de seu acanhamento e falta de confiança em si
mesmo, o santo se entregou a aquela missão com tenacidade e muito entusiasmo.
Seus trabalhos começavam com a visita quase diária aos barracos no porto, onde
conversava e pregava a palavra de Deus, obtendo a conversão e o batismo de
milhares deles. Além disso, atendia a numerosos doentes e moribundos, a quem
levava remédios e mantimentos, e aos meninos, alguns doces e balas. Sua obra
evangelizadora também se estendeu pelos vales e fazendas onde o santo ia pregar
e velar pelo cuidado de seus "negros", não sem antes vencer
dificuldades e penúrias por parte dos fazendeiros.
A intensa
atividade do santo deteriorou sua saúde, e logo depois de benzer a seu sucessor
em sua missão, apostólica faleceu em 8 de setembro de 1654, dia da Natividade
de Nossa Senhora, e em meio de grandes mostra de amor e carinho popular. Foi
canonizado em 1888, ao mesmo tempo que seu grande amigo São Alfonso Rodríguez.
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